A pandemia do Coronavírus trouxe muitas mudanças ao mercado industrial, algumas ruins e outras que impulsionam o crescimento dos moldes e tecnologias de trabalho. Olhar para o futuro e identificar oportunidades tecnológicas para a indústria, que sejam relevantes, permite que empresários se preparem antecipadamente e possam se beneficiar com as oportunidades que inovações emergentes oferecem – normalmente ligadas a maior rentabilidade, precisão e qualidade fabril.
A evolução industrial, em especial as ligadas ao mercado onde se exige precisão e alta usinagem, ocorreu de forma acelerada em 2020. Inovações tecnológicas e produtivas, que estavam sendo ajustadas ao longo dos anos, agora são realidade dentro da indústria de moldes, por exemplo.
Estamos na chamada Indústria 4.0, e como falamos neste post aqui além do incremento em máquinas, os novos parâmetros produtivos exigem equipe técnica especializada e projetos personalizados para atender ao mercado.
Em uma lista concisa, podemos destacar 05 pontos de mudança nos padrões de trabalho industriais que foram modernizados durante a pandemia:
- Linha de produção inteligente: Além de uma sequência lógica, as linhas de usinagem e produção como um todo foram redesenhadas para modelos multifuncionais e não mais em linhas contínuas e retas;
- Homem e máquina: Mais do que nunca, os trabalhadores da indústria se tornam peças fundamentais no complemento à máquina, avaliando processos, falhas e direcionando o trabalho;
- Usinagem em alta velocidade: Já falamos aqui de HSM, e esta é uma tendência que veio para ficar.
- Automação de processos manuais: Através de scanners, imagem 3D e inteligência artificial, acabamentos e detalhes agora são feitos por máquinas
- Monitoramento remoto: Relatórios mais precisos, ilustrativos e voltados a tomada de decisão se integram à rotina das indústrias.
“Se soubermos aproveitar esta aceleração de tendências, aliada a melhorias em aspectos relacionados à competitividade e sustentabilidade dos negócios, a indústria pode sair fortalecida no pós-pandemia”, acredita Delich, gestor da ZF, umas das maiores indústrias de mobilidade da América Latina.
Fonte: Ferramental