Na sua empresa, a produção é puxada ou empurrada? Se você ainda não tem esta resposta, confira abaixo as principais diferenças entre estes sistemas de trabalho da indústria. Talvez, você já possa elencar qual é o melhor para o seu negócio.
Produção empurrada
A produção empurrada foi criada antes da Revolução Industrial. Consiste na produção de estoque com antecedência, a fim de que sempre tenham produtos disponíveis para venda. Desta forma, a entrega dos produtos também é acelerada.
A empresa baseia-se nos históricos de vendas ou faz previsões sobre como o mercado se comportará, para então produzir. O risco de falta de produtos é reduzido ao mínimo e, assim, é mais fácil deixar os clientes satisfeitos.
Porém, por outro lado, o custo de produção aumenta, assim como a possibilidade de sobra itens. No caso de produtos perecíveis, o prazo de validade pode expirar e resultar em perdas. Por fim, ainda há a despesa com um espaço para armazenagem.
Outras vantagens:
- Mais controle da produção através da centralização do Planejamento e Custo da Produção (PCP);
- Possui melhor resultado pela produção repetitiva;
- Tem maior aceitação na variabilidade dos produtos.
Outras desvantagens:
- Necessita um controle sofisticado de Software;
- Não existe comunicação entre os processos;
- Centralização dos dados, controle e responsabilidade no PCP;
- Difícil descobrir e corrigir falhas.
Produção puxada
A produção puxada nasceu no período do Toyotismo, no fim da década de 70, sendo baseada na produção por demanda. Desta forma, os itens são fabricados de acordo com a quantidade de venda.Não há estoques, a fim de reduzir os custos e possíveis desperdícios. O foco está no fluxo de materiais.
Porém, para que este sistema funcione, é preciso muita organização e agilidade, a fim de que não faltem produtos ou ocorram atrasos. Este sistema funciona melhor com empresas que possuam fornecedores aptos e ágeis. Do contrário, os prejuízos poderão ocorrer.
Outras vantagens:
- Ganho de qualidade;
- Flexibilização de produção;
- Sistema com mais confiabilidade.
Outras desvantagens:
- Pode gerar ciclos ociosos;
- Vulnerabilidade da produção a fontes externas e internas;
- Restrição de variabilidade de produtos.
E aí, identificou qual o melhor para a sua empresa?